domingo, 10 de março de 2019

ESPNW aos meus olhos - TEXTÃO!


Boa noite!

Olá pessoas, como vocês estão?
Eu realmente espero que bem.
Apesar do nº de leitores estar chegando quase no zero, vou continuar escrevendo aqui, talvez, com menos frequência por causa da correria do dia a dia, mas sempre voltarei aqui.

Bem, vamos falar sobre o convite que tive de assistir na platéia a gravação de um dos programas do ESPNW? Desta vez estavam falando sobre a mulher trans no esporte, a saúde, etc.
Não fui me apresentar pessoalmente, porque fiquei muito nervoso, mas conheci, mesmo de longe, a famosa Olga Rodrigues, jogadora de CS, uma mulher trans maravilhosa, quando ela sorria, parecia que os olhos dela brilhavam, foi incrível mesmo, acho que foi uma das poucas vezes que realmente me concentrei num programa, porque hoje em dia, sinceramente, na TV só passa bosta e eu não tenho paciência, mas estar ali na platéia, assistindo ao vivo o ESPNW com o cara que fez Lucas Silva e Silva no mundo da lua e Olga Rodrigues, pegou toda a minha atenção, inclusive, teve uma hora que desliguei o celular, porque estava me irritando muito as mensagens chegando no whatssap e olha que eu me irritar com isso é meio difícil de acontecer, mas desliguei, aquele momento era único, era especial, eu realmente quis prestar atenção.

Lembrei da época que eu jogava online jogos de tiros, CS não foi um deles, mas havia muito preconceito dentro das plataformas de jogos, se os jogadores soubesse que você era mulher, eles te excluíam automaticamente, sem querer saber se você joga bem ou não, te ofendiam, ninguém queria mulheres no time e eu não entendia o porque, até que um dia me peguei pensando que seria um medo deles de verem que mulheres podem ser muito melhores do que homens em qualquer esportes, inclusive e principalmente em jogos de tiro e por isso a excluíam, muitas mulheres que conheci na época faziam contas com nomes masculinos para poderem jogar com times, acho que na época, pelo menos não naqueles jogos, as mulheres não se juntaram e montaram um time para acabar com esses idiotas e com os preconceitos, porque não tinha tantas jogadoras como hoje e talvez, por nenhum time masculino querer jogar contra, de novo, para mim era medo, porque sinceramente a mulher pode ir muito mais longe do que qualquer um de nós podemos imaginar.

Outra convidada foi a Dra. Elaine Frade Costa, endocrinologista e professora, estava lá para tirar algumas dúvidas sobre questões hormonais, entre outras coisas. Também tivemos a presença da psicologa Moira Escorse, com amplo conhecimento na população LGBT, movimentos sociais de mulheres, entre outros.
Ambas tiraram muitas dúvidas da plateia e suas participações foram ótimas.
Gostei muito da Dra. Moira, inclusive, faria tratamento com ela se tivesse grana kkkkkk
É que, não sei explicar direito, mas parece que ela realmente entende, pelas palavras que ela escolhia, pela honestidade e doçura na maneira que ela falava, por entender a dificuldade que a pessoa trans ainda tem mesmo estarmos em um novo ano, a importância do apoio familiar, dos amigos, colegas de escola ou trabalho, o apoio e a compreensão no relacionamento, etc.
Ela estava tão fofa lá que mais um pouquinho e eu já estava pedindo ela em casamento rs.

Tem uma parte que a Olga, talvez eu tenha entendido errado, não sei, mas acho que ela falou sobre o fato de que cada pessoa trans tem uma transição diferente, no sentido de que algumas pessoas "percebem-se" trans quando crianças outras alguns anos mais tarde e eu concordo muito com isso, de verdade.
Quando eu era apenas um garotinho, bem novinho rs, eu sabia que eu era diferente das outras garotas, eu sentia isso, a maioria das meninas da minha idade queriam vestir roupas femininas, queriam usar maquiagem, ter namoradinhos, eu só queria usar roupas de garotos, jogar bola, brincar de carrinho, correr por aí sem camisa, eu não conseguia entender porque tinha aquela chatice de que meninas não podiam fazer uma caralhada de coisas que meninos faziam só por serem meninas, porque tinha uma parte de roupas só para mulheres outras só para homens, afinal, não era tudo roupa? Porque meninas tinham que ter cabelo longo e meninos podiam ter cabelo curto ou cabelo nenhum, porque eu não era igual as outras meninas? Porque tinha que ser eu diferente? Porque aquilo tinha que acontecer justamente comigo, a pessoa mais fraca do mundo?
E na época não tinha uma internet tão aberta, tão cheia de informações como tem hoje e eu tinha um medo tremendo de falar isso com meus pais e eles não compreenderem, do estrago e danos que as minhas palavras podiam causar, me lembro de ter medo das minhas dúvidas causarem a separação dos meus pais ou fazer alguém passar mal. Naquela época faltava muita informação, mas muita mesmo, se era extremamente assustador para mim, imagina para os meus pais, que não estavam sentindo o que eu sentia, seria mais difícil de entender, eu acho.
Era algo extremamente louco e não tinha absolutamente ninguém que eu poderia conversar sobre isso sem ter o medo de assustar as pessoas, ninguém que pudesse me dar a mão, me levantar e me ajudar a caminhar, eu me sentia sozinho no mundo, mesmo rodeado de varias pessoas, mesmo vindo de uma família enorme que viviam nos visitando em casa.

Lembro que um pouco mais tarde, muito se falava sobre as lésbicas bofinhos.
Era como chamavam as lésbicas com aparências masculinas e eu tinha me identificado com isso, porque eu sabia que sentia atrações por mulheres, sabia que queria ter a aparência de um garoto, então pronto, tudo parecia que estava resolvido, mas não estava, era apenas o primeiro passo de um longo caminho.
Como venho de uma família muito religiosa, ainda nessa época não era possível falar sobre isso, eu enfrentava varias dificuldades na escola por não ser feminina como as outras garotas, em casa, pelo mesmo motivo. Lembro que o preconceito era tão grande que uma vez, uma professora chamou minha mãe na escola só porque eu usava uma jaqueta de couro e para ela aquilo não era coisa de garotas da minha idade. Foram várias coisas que tornaram momentos bastante marcantes em minha memória e não da para falar sobre tudo isso aqui no blog, pelo menos não em um texto só rs.

Então depois de muito pensar entendi que seria, talvez, mais fácil se eu aceitasse que era uma mulher e que seria melhor para todos se eu conseguisse gostar de homens, tentei por anos ser femininas, tive namorados, porém, relação sexual só com apenas dois deles e eu acreditava de verdade que se eu continuasse tentando eu iria conseguir o que todos queriam, eu não pensava na minha felicidade, eu só pensava na felicidade dos familiares, principalmente meus pais.
Mas a cada relação sexual eu pensava "Então é isso sexo com homem? Porque não me sinto bem? Porque não é gostoso como as outras garotas falam? Vou tentar com outro rapaz, quem sabe não é bom com esse." E eu tentei e a cada tentativa eu me sentia usado, me sentia triste, deprimido, me sentia invadido, não sei explicar direito, mas estava errado, estava me desgastando, estava acabando com todas as forças que eu tinha, com as esperanças de que eu conseguiria mudar, que eu conseguiria viver do jeito "certo", mas não estava dando certo, aquilo realmente me deixava muito triste e eu não sabia o que fazer, todos os relacionamentos que tive acabaram porque fui traído, como eu estava abandonando o sexo, que relação que sobreviveria a isso? Os rapazes procuravam sexo com outras garotas, eu descobria e terminava o relacionamento.
Até que um dia me dei por vencido, parei de me relacionar com homens, já não dava mais.
Me sentia como um poço seco, sem qualquer gota de água, o que vira algo inútil.

Só alguns anos mais tarde, quando tive novas amizades, tive minhas primeiras experiências homossexuais, digo homossexual, porque naquela época, eu estava "aceitando" a mulher em mim, então me considerava lésbica. E quando digo alguns anos mais parte, quero dizer já com 18/19 anos rs, demorei bastante, eu sei, mas eu realmente acredito que as coisas acontecem no tempo certo que deve acontecer.

Tive a minha primeira namoradinha, que não vou identifica-la porque eu não sei se tenho esse direito, mas posso dizer que era um sentimento mútuo e sincero, mas infelizmente a minha mãe descobriu, foi uma briga entre nós que eu nunca achei que um dia iria acontecer, porque nós eramos muito próximas e ela descobrir, pareceu o fim para nós, não existia mais aquela amizade que criamos, era somente mãe e filha falando apenas o necessário uma para outra, eu achei de verdade que nunca iriamos superar o que estava acontecendo, mas se eu já tinha chegado até ali, porque parar ali? Morrer na praia depois de nadar tanto?
Tive outras namoradas, mas eu ainda não estava aberto para relações sexuais, eu não estava bem com o meu próprio corpo, odiava o fato de precisar tirar a roupa, logo, teve o mesmo final, relacionamentos que terminaram por traições da partes delas, porque, tirando os assexuados, nenhuma pessoa quer um relacionamento sem sexo, é fato, então eu parei novamente de me relacionar. Eu só queria saber de ter amigos e amigas, mais nada além disso, mas não posso deixar de mencionar que tive uma quase namorada que quase entendeu o que eu tentava dizer, as minhas limitações, mas eu não estava pronto psicologicamente, hoje me arrependo um pouco de não ter dado a atenção devida, de ter investido nesse relacionamento, mas por outro lado penso que foi melhor assim, porque eramos muito diferentes, ela era livre para o mundo la fora, adorava viajar, conhecer lugares novos, eu já era mais caseiro, ainda sou, prefiro um barzinho, um cinema, nada grande, nenhum lugar lotado, ela adorava baladas, sair de madrugada, eu odiava baladas, então prefiro pensar que durou o tempo certo e aprendi o suficiente com isso.

Voltando ao programa, a endocrinologista deixou bem claro que identidade de gênero não tem nada a ver com a sexualidade, pessoas cis (pessoas que se identificam com o sexo do seu corpo) podem ser homossexuais, hétero, bi, pan e assim por diante assim como transexuais também podem ser homossexuais, hétero, bi, pan, etc. Hoje eu me vejo como um homem trans hétero, sinto atração por mulheres, mas se algum dia algum homem me interessar e eu me identificar como bissexual, é isso ai que vai ser, como elas falaram no programa, o mundo esta em constante evolução e talvez uma evolução bem rápida para conseguirmos acompanhar todos os detalhes, eu não posso dizer que sei tudo sobre o mundo LGBT, porque também estou aprendendo ainda, aprendendo muito inclusive, não posso falar que sou hétero e ponto final, porque não posso prever o futuro, não posso mandar no meu coração, não posso limitar os meus sentimentos, estou aberto para o novo mundo e acho que se todas as pessoas fossem abertas assim, o mundo seria um lugar melhor, embora milhares de pessoas já morreram por conta do preconceito, porque não começar a abrir a mente agora? Porque não mudar a forma de ver o mundo, de ver as pessoas, de ver as coisas como realmente são? Porque não se juntar a nós trans, para aprendermos juntos, o "novo"?

Outra coisa que essa mesma doutora falou, é que hoje a sociedade aceita melhor as pessoas que já fizeram a transição, que já estão com a aparência do sexo que reconhecem, isso é verdade, de certa forma, infelizmente, porque as pessoas que não passaram pela transição independente do motivo, ainda tem que lutar uma guerra inteira para serem reconhecidos.
Eu por exemplo, não iniciei a transição ainda e só sou reconhecido e respeitado como homem, no meu ambiente atual de trabalho, somente lá, que ironicamente é o lugar que mais me sinto a vontade, mais me sinto feliz, mais me sinto sendo eu mesmo, apesar de alguns detalhes, afinal, lugar nenhum é perfeito, poderia ter sido se o ser humano não tivesse estragado tudo, mas isso já é um outro papo que teremos outro dia, enfim, ninguém na rua me reconhece ou respeita como homem por causa dos meus peitos, a família até certo ponto me respeita, mas ironicamente, quando meus pais estão presente, não é a mesma coisa, não sei se é porque eles tem medo da reação deles mesmo eles já sabendo, não sei se é porque eles não sabem como está exatamente minha relação com meus pais, não sei o motivo, nunca perguntei, mas aceito numa boa, porque um ambiente de paz é muito melhor do que o oposto, então, mesmo após o falecimento da minha avó, ainda continuo interpretando a personagem que criei por "sobrevivência" digamos assim, mas acho que é preciso apenas um pouco mais de tempo e mesmo que eu esteja errado, que nunca exista a aceitação/adaptação deles, eu continuo em paz, antes era tantas brigas aqui em casa, agora é tão sossegado, que só algumas pessoas vão entender, quando digo, que ter paz é melhor do que ter razão.

Um tempo atrás procurei alguns endócrinos, para ver essa parte de hormônios, mas nenhum deles estava disposto a me ajudar porque eu sou hipertenso. Tenho pressão alta, é complicado, no frio por exemplo, minha pressão sobe, quando a comida tem um pouco de sal a mais minha pressão sobe, quando estou nervoso ou quando fumo demais, a pressão sobe, são vários fatores e querendo ou não, hormonização e pressão não são coisas simples que não teria problema se elas não tivessem "de acordo uma com a outra" digamos assim.
A Pressão alta é uma coisa muito séria que pode nos trazer uma série de problemas de saúde, além de que, absolutamente ninguém entende porque eu continuo fumando mesmo sabendo que é ruim para a minha pressão e ruim para a transição, na verdade, é ruim para tudo, mas psicologicamente tem me ajudado mais do que qualquer um possa tentar imaginar, existe um preconceito contra os fumantes, muitos dizem que é porque se preocupam com a nossa saúde, mas no fundo, estão incomodados com o cheiro do cigarro que fica na boca, nos dedos, nas roupas, mas em relação a isso, vou ser sincero, estou ligando o foda-se, porque só eu mesmo entendo como tem me ajudado e ninguém esta disposto a sentar comigo e tentar entender, respeitar essa minha decisão pessoal, então, como não é tão simples uma pessoa trans hipertensa fazer a transição, nenhum médico estava topando e com isso eu tomei um tombo psicológico muito grande, que me fez parar de procurar médicos, fiquei sim com um pouco de trauma, não posso dizer que estou pronto novamente para sair em busca daquilo que quero, não posso dizer que estou 100%, porque eu estaria mentindo, mas eu realmente espero, do fundo do meu coração, que todas as outras pessoas trans, tenham oportunidades para completarem a transição, para concluírem, realizar seus sonhos, quero de verdade que todos cheguem ao topo do mundo, como eu costumo chamar a transição concluída.

Como foi dito no programa, ainda existem muitas coisas a serem discutidas dentro do tema transgêneros, como por exemplo, as pessoas que já concluíram a transição, embora seja algo que teoricamente não teria fim por estar tomando hormônios por quase uma vida inteira, uma boa parte parece que esquecem toda a luta diária que teve, a guerra contra um mundo inteiro e tem sim um certo preconceito contra os que não fizeram a transição, eu mesmo já presenciei isso, é muito triste, porque lutamos tanto contra o preconceito de pessoas cis, que não deveríamos ter que lutar contra o preconceito entre nós mesmo, não deveria ter preconceito dentro do mundo LGBT, porque todos nós, todas essas letras que presenta cada um de nós sabe a luta diária que temos para sermos aceitos e reconhecidos, sabem de pessoas que morreram nessa luta, de pessoas que desistiram no meio do caminho por não ter mais forças para lutar, de pessoas que tem muito medo do que possa vir acontecer no momento em que ela coloca o pé pra fora do armário, não deveria ter essas coisas, deveríamos nos unir mais, mas que não precisamos pensar que quem sabe daqui 20 anos o tema transgêneros não será tabu, que daqui 20 anos será tão normal que não haverá preconceito, que não haverá discussões, as pessoas precisam entender que juntos somos muito mais forte e o que pode acontecer daqui a 20 anos, com essa força unida, pode acontecer hoje, amanhã, mês que vem ou ano que vem, pode acontecer agora, pode ser em qualquer momento, não podemos nos separar.
Existe muito preconceito ainda, por exemplo de pessoas bissexuais, sejam elas cis ou trans, dizem demais que ser bissexual é putaria ou pessoas que não sabem o que querem, eu não acho que seja isso, acho que a pessoa gosta de ambos os sexos e pronto, é algo mais para pessoas que se apaixonam por pessoas e não pelo sexo da pessoa, mas sim por ela ser quem realmente é.

Bom, do mesmo jeito que o programa chegou ao fim, meu post também chegou ao fim, é um assunto que ainda vai rolar muito aqui no meu blog, mas eu finalizo pedindo as pessoas que continuem lutando, que mesmo quando não tenham mais forças, continuem, mesmo quando estiverem no chão, rastejem até levantar novamente, na esperança de que um dia toda essa luta não seja mais necessária.

Eu, honestamente, estou em uma fase em que me sinto muito fraco, mas muito fraco mesmo, um pouco medroso, talvez, mas eu não diria que eu desisti, eu diria que eu apenas estou fazendo uma pausa mais longa do que deveria, não sei dizer se é por conta da depressão, sim, fui diagnosticado, todo remédio diário tanto para a depressão quanto para a pressão alta, sem falar que na minha opinião pelo menos 40% dos transgêneros tem sim depressão, pode ser que a metade deles não saibam ainda, mas eu acho que o trans esta muito mais veraneável a depressão do que as pessoas cis e essa é uma opinião pessoal minha, enfim, estou fraco, estou parado, estou cansado, estou numa fase de que vamos vivendo um dia de cada vez e pronto, quando chegar a hora certa que eu conseguir levantar de novo, saiam da frente que vou lutar até chegar no topo.
Mas por enquanto, estou me dando esse direito de descansar, mesmo sabendo que o tempo esta passando, mesmo sabendo que a cada dia que se passa estou ficando cada vez mais velho, mas acho que cada um sabe o seu limite e o quão disposto está para realizar seus sonhos.

Mês que vem é minhas férias, tenho intenção de ir atrás da troca dos meus documentos, que se Deus quiser, dessa vez dará certo, porque será minha terceira tentativa e quem já passou por isso sabe como é desgastante, vai ser um passo enorme para mim, que quem sabe marca a minha volta para a luta, mas não aceitarei julgamentos de se as férias passarem e eu não ter ido atrás, porque cada um sabe o seu limite, a sua força, a sua coragem e acima de tudo, a sua determinação, espero que lembrem-se disso sempre.
Cada um sabe a alegria e a dor que trás no coração, não julguem.
Até o melhor soldado precisa descansar.
E prefiro pensar que essa guerra não é infinita.

Quanto aos meus seios, sim, não gosto deles e preciso levantar uma grana enorme para pagar pela cirurgia, mas não estou com pressa, não sei se o meu medo de morrer em uma cirurgia que esta me impedindo isso ou porque sinto que tudo tem a sua hora.

De qualquer maneira, deixo aqui um agradecimento aos leitores que chegaram até o final dessa leitura, ao Lucas Silva e Silva que para mim sempre vai ser o garoto do mundo da lua rs, a Olga e as doutoras que participaram do programa, da plateia que estava lá para aprender junto comigo, da minha chefe que estava lá do meu lado, da minha família que hoje me aceita como sou, dos meus amigos e colegas, para a ESPN e para todos os envolvidos.

E não mais importante, agradeço a Deus, pela família maravilhosa que me deu, pelo emprego certo que hoje já tenho quase 8 anos vestindo a camisa, pelos dias de vida, saúde e benção.

Um abraço a todos e logo voltaremos.

Pedro.

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