terça-feira, 1 de setembro de 2020

NOVE ANOS DE ESPN!

 


Boa tarde amiguinhos!
Quem achou que não teria textão de NOVE ANOS DE ESPN, errou!
Eu sempre gosto de contar a minha história, ela não é daquelas emocionante, envolvente e inspiradora, mas eu gosto muito de contar essa história, com muito orgulho, inclusive.
E teremos uma parte de várias fotos que representam esses anos!

Minha primeira entrevista foi em uma agência que ajuda PCD (Pessoas com deficiência) a conseguir emprego, eu não me lembro de todos os detalhes, mas lembro de ter feito entrevistas que não deram certo e acho que pq eu estava destinado a ir para a ESPN.
A 2º entrevista foi em uma unidade que tínhamos em pinheiros, com uma colega que eu tenho até hoje, a famosa Lívia Gueraldo.
Fomos para uma sala de reunião e não passou muito tempo até que eu fosse totalmente sincero com ela, que eu havia treinado bastante na noite anterior e naquela hora eu estava com um branco total na mente.
"Deixa eu conhecer você". A tranquilidade dela falando isso, jamais esquecerei, porque pela primeira vez depois de tantas entrevistas, alguém soube me deixar calmo o suficiente para não desmanchar em suor de tanto nervoso. Eu sempre serei muito grato a ela, que com certeza, fez toda a diferença no meu processo para entrar para o time.
E por fim, a terceira entrevista, tinha mais pessoas do que eu podia imaginar, minha antiga chefe Patrícia Silva, a Lívia, mais um rapaz do RH e a moça da agência que mencionei acima.
Entrei e cumprimentei todo mundo com a mão.
Naquela época eu ainda não tinha saído do armário como homem trans, então fui o mais feminina possível para essas entrevistas, porque minha mãe, que não entendia na época o que eu era, vivia me falando que se eu não me arrumasse de tal jeito nunca conseguiria emprego e depois de tantas tentativas fracassadas, acabei acreditando nela.
Sportcenter. É o nome da sala em que a história começou.
E o pior que eu me lembro de ter usado tanto humor, que pensei, ngm deve ter me levado a sério.
Mas eu preciso de um desconto, eles perguntaram se eu era estressado em casa!
Sei que muita gente mente em entrevistas, mas como eu poderia mentir sobre isso?
Eu costumava ser o mais estressado da casa! Ah, não teve jeito, contei mesmo!
Não estava esperando por tal pergunta, ainda brinquei com o rapaz do RH que já que ele torcia pro SP, ele tinha perdido um ponto na entrevista, lembro que ele brincou "Vc que é o entrevistado, quem perdeu foi vc por torcer pro Corinthians." kkkkkkk
E no final, quando a Lívia me levou até a recepção para eu ir embora, perguntei se só tinha aquela vaga, ela disse que sim e fui embora pensando "Perdi, talvez por que fiz gracinha demais e precisavam de alguém sério. Eu e a minha mania de fazer gracinha toda hora..."
Ah! Não posso esquecer de falar sobre um detalhe importante: Quem foi comigo na entrevista para companhia e apoio? Sim, minha falecida avó, que me deixou há 2 anos.
Eu não podia ter tido companhia melhor, porque ela sempre me incentivava a ir atrás do que eu quero.

Não lembro se uma ou duas semanas depois recebi a ligação, lembro que eu estava discutindo com a minha mãe sobre empregos, o celular tocou e atendi, uma mulher do RH disse que a vaga era minha, eu quase não consegui acreditar!
Eu? O que fez gracinha na reunião? O que contou que era estressado em casa? Não é possível!
Deus tinha me abençoado de uma forma gigantesca.
De uma maneira imaginável.
A ESPN é o meu primeiro trabalho registrado e eu lembro de como jurei a mim mesmo fazer tudo certinho, para não me chutarem e eu conseguir provar pra minha mãe que eu era capaz sim.
Acho que no fim, eu tinha que provar mais para mim mesmo do que para qualquer outra pessoa.

Comecei numa salinha minuscula, sem janela, sem TV, sem nada, quer dizer, quase nada do tipo.
Tínhamos três mesas e 2 armários e mal cabia a gente lá dentro rs.
Teve o Cris, que foi o mensageiro e o Dario, meu grande e eterno amigo, que fez um tour pela empresa me apresentando todos os lugares e pessoas e ainda me ajudou muito a deixar de ser bicho do mato.
Pq nossa, eu era MUITO bicho do mato, mas MUITO MESMO, vcs não fazem ideia!
Ah! Errei, antes do Cris teve o Michel que logo saiu, depois veio o Cris que saiu também, ai colocaram uma mulher, que até hoje é uma grande amiga minha que eu gosto muito, tenho muita consideração e respeito, a Elisângela.
Pronto! Eu já tinha a minha família, Dario e Elisângela, eu estava pronto para ir em frente.


Logo a família foi crescendo.
Da esquerda pra direita, está a Elisângela, o Dario, que foi meu guia, eu e a Lu!
A Lu me deu a oportunidade de jogar no time feminino de futebol na época.
Tadinha, eu era o pior jogador que ela poderia ter chamado para montar o time.
Eu estava bem gordo como vocês podem ver na foto, ok, ainda estou gordo, mas eu não podia ter dito sim pra ela, não sei bem o que eu tinha na cabeça.
Mas foi uma noite incrível, épica. Foi maravilhosa e eu nunca achei que participaria de algo assim.
Obviamente sou muito grato, que mesmo tendo dado vexame a ela, tive essa oportunidade inesquecivel.
Lembro que eu fui de tênis comum, escorreguei naquele gramado umas 80x e ainda levei meu irmão comigo pq o jogo era tarde da noite e eu não sabia se era jogo mesmo ou se pretendiam me matar kkkk.
Perdemos, claro, mas foi incrível de verdade.


Estou no fundo do lado direito, de bermuda até o joelho.
A Lu do lado esquerdo disputando a bola, de regata amarela.
Depois teve um outro campeonato, não lembro como era o nome, eu participei no último jogo e ainda ganhei medalha hahahahaha.


Ah! E nem preciso falar que a família só foi crescendo né?
Eles não estão mais conosco na ESPN, mas ao meu lado está o Reinaldo, ele trabalhou na segurança e ao lado dele, a Raquel, que foi nossa recepcionista.
Pessoas incríveis e muito amáveis.

Voltando a história, eu tinha tanto medo de ser mandado embora, que toda vez que a minha antiga chefe chegava perto de mim, eu tremia de tanto medo, nunca tinha visto nada igual.
Mas não posso reclamar não, tudo o que eu sei hoje, foi porque ela me ensinou, me colocou em um curso de facilites, não desistiu de mim, me ajudou até onde podia me ajudar.
Devo muito a ela pelo aprendizado, não só profissional, como pessoal também.
Durante esses 9 anos muitas pessoas passaram pela minha vida, a família cresceu bastante, mudou bastante, mas cada pessoa que passou pelo time deixou um puta aprendizado do caralho e um carinho meu q nunca terá fim.


Esse é meu colega e amigo Diego Ribeiro, a amizade de trabalho mais antiga que tenho hoje.
Quando eu cheguei, ele já estava lá acho que fazia um ano, talvez alguns meses, não sei direito, só sei que o cara já sabia mais do que eu sei nesses nove anos.
Ele ficava em outra unidade, apenas alguns anos mais tarde começamos a trabalhar na mesma unidade, mas antes disso acontecer, eu fui parar na unidade dele e ele na minha.
Foi um aprendizado que nunca vou esquecer, porque exigiu muito amadurecimento da minha parte, mas muito mesmo!
Antes dele cair nessa bobeira de casar e ter filhos, ele costumava sair com a gente para os barzinhos da vida que eu costumava chamar de esbornia.
Compartilhamos muitos momentos incríveis, não só de bares como profissional também, ele me ensinou muita coisa.
Hoje em dia a gente briga e faz as pazes 200x, mas que irmãos que não brigam?
Nunca vi ele surtando, coisa q eu já fiz mais de 1 milhão de vezes.
Depois ganhamos uma estagiaria, muito engraçada por sinal.
Ela era linda e sofria de um jeito tão engraçado com as merdas que acontecia na vida dela, que não tinha como não rir.
Com ela aprendi que nem todas as mulheres lindas são metidas e se acham demais.
Ela sabia ser humilde.
Essa é a Camila Vasquez.


A gente zoava muito com ela quando a chefe não estava na sala.
Foi uma época muito gostosa.


Ela me tolerava.


E ainda tinha que aguentar o Diego.


Eram meus irmãozinhos mais novos kkkkk


Esse sou imitando meu eterno amigo Dario kkkkkk
Sim, depois que deixei de ser bicho do mato, nunca mais consegui parar com as gracinhas.

Em 2016 eu cansei de fingir ser quem eu não sou, cansei mesmo e chutei o pau da barraca.
Assumi para o mundo todo que sou homem trans, inclusive, para a família.
Eu nunca tinha recebido tanto apoio como recebi naquele ano.
As pessoas entenderam, algumas tiveram um pouco de dificuldade de trocar meu nome e os tratamentos do feminino pro masculino, mas graças a Deus eu fui bem aceito.
Claro que eu tive um problema ou outro, nenhum lugar é um mar de rosas, mas a grande maioria me aceitou bem, ou como diz minha chefe atual, respeitam a minha identidade pq ngm é obrigado a aceitar.

Falando na minha chefe, Ana Cristina de Azevedo Vidal, nesse dia que chutei o pau da barraca, mandei uma mensagem no whats pra ela, parecia um livro, mas mandei, dizendo na maior inocência, sem processos em mente, que se eu tivesse q renunciar meu lugar na equipe ao me assumir, que não tinha problema, mas eu simplesmente precisava seguir em frente, ser quem eu sou, era a minha história, a minha vida, como não ir em frente?
Aos poucos fui conquistando nome alterado no listão, na agenda do telefone digital, no crachá, logo tive meu e-mail, minha assinatura, as coisas foram mudando conforme a música.
Foi lindo!
5 anos depois fingindo na empresa ser quem eu não era, me assumi sim e ganhei até a liberdade de usar o banheiro masculino.
Foi épico.
Eu lembro que no primeiro dia eu fiquei um tempão me segurando, pq estava com vergonha de ir no banheiro masculino, um amigo muito querido se ofereceu para ir junto, me mostrar que não era um bicho de 7 cabeças e que eu merecia estar lá.
Acabei negando a ajuda, respirei fundo e fui.
Eu sabia que era só o inicio de uma história incrível.
Logo depois fui convidado a participar do grupo Equal, o grupo de diversidade da empresa, estou no grupo até hoje e nunca imaginei sendo um dos principais.
Ah!
Não posso deixar de contar sobre meus 15 minutos de fama.



Eu fui praticamente o primeiro homem trans assumido da ESPN do Brasil.
Não era novidade só para mim, era novidade para toda a empresa.
Até hoje (que eu saiba, ok?) continuo sendo o primeiro e único homem trans trabalhando lá.
Muita coisa mudou desde que me assumi, a empresa ficou de cara nova e espero de verdade, que toda a trajetória que fiz por lá, tenha facilitado um pouco para os próximos trans que virão e que eles consigam fazer história como eu consegui.

E como meu texto está ficando muito longo e vocês já entenderam que eu simplesmente amo aquele lugar e não consigo me ver em outro lugar fazendo outra coisa, em comemoração a esses 9 anos, abaixo algumas fotos sobre vários momentos que tivemos lá.
Só de pensar que sobrevivi a vários momentos de demissão em massa e acho que sobreviverei a essa pandemia, me deixa muito feliz, pq tudo o q eu faço, até o serviço mais simples do mundo, faço com muita dedicação e amor.

Aqui eu estava na unidade de pinheiros ainda.
Eu estaria mentindo se eu falasse que não fui muito bem recebido la.
Eu não conhecia literalmente ninguém, mas eles me receberam de abraços abertos.
Nesse dia eles pararam tudo para me cantar parabéns, com direito a bexigas, bolo e um puta presentão do caralho: meu primeiro sk8 long.
Eles falavam pra eu andar lá só pra eles verem, mas a vergonha era tão grande que eu falava que não ia não pq tinha que manter o lado profissional kkkkk.
Eu nunca tinha ganhado um long, alias, andando em um long, como que minha primeira vez seria no ambiente de trabalho? Nunca!
Mas eu simplesmente amei esse dia e lembrarei dele até o fim dos meus dias.
Obrigado Equipe River.


Aqui eu já tinha voltado ao Sumaré, estava com vergonha de tirar foto então só coloquei o cabeção ali, a sorte é que minha chefe entendeu e se enfiou alo tbm.
Ah claro, temos o intruso do Diego saindo em todas as fotos sem ser chamado kkkkkk
Brincadeiras a parte, outro dia incrível.
Tinha passado apenas 1 ano depois que me assumi rs.


Aqui foi quando ganhei uma amizade incrível, o Jaca.
Ele trabalha na equipe de segurança lá do prédio e é o cara mais gente boa que já vi.
Lógico q se ele visse que postei essa foto, me mataria, mas eu adoro ela!


Aqui estou eu com duas amigas de longa data que graças a Deus ainda tenho até hoje.
Do lado direito, a Rosângela, ela era nossa supervisora na equipe da limpeza e do lado esquerdo, a Elisângela, que foi nossa mensageira.
Amo tanto essas meninas que até hoje a gente se fala pelo whatssap e antes da pandemia a gente se encontrava 1x ao ano para não deixar que o tempo mate toda a história que construímos.


Eu vivo falando que família cresce, muda, atualizada, uns vão, outros vem, né não?
Só lembrando que os que já se foram não deixam de ser importantes, ok?
Da esquerda pra direita, o Jaca, grande amigão, a Gessica que hoje faz parte da nossa equipe não só sendo a mensageira, mas cuidando do departamento de viagens, eu, óbvio, ao meu lado meu melhor amigo dentro daquela empresa, Ed, ele trabalha na programação e é uma das pessoas que tem cargo alto que continua sendo humilde, gente boa e praticamente a única pessoa que se mistura com o zé povinho que somos nós.
Ao lado dele a Bruna, que ficou conhecida como usurpadora, na empresa ela era um perfil, fora dele, outro kkkkkk, ela foi nossa recepcionista e foi incrível como sempre soube ser.
Estou com muita saudades desse grupo, bebendo muito e falando mais ainda.
Ah que saudades...


Lá na empresa, no mês de combate ao câncer de mama, algumas pessoas tiraram fotos para lembrar da importância da prevenção e da luta e eu não deixei passar em branco, lembrando aos homens trans que também precisam se prevenir e se necessário lutar.


Aqui o chefe veio me visitar, para quem não sabe, a Disney é praticamente a mãe da ESPN.
Ele disse que eu estava trabalhando muito bem, que ia receber um cargo novo e salário alto kkkkkk
Brincadeirinha.
Mas foi muito legal esse dia, geralmente eu não participo muito das coisas por conta da minha timidez, mas esse dia, poxa, eu tinha que abraçar o chefe Mickey!


Aqui foi quando colocaram nas TVs internas da empresa sobre quando me assumi.
Meus 5 minutos de fama.
Era estranho passar e me ver na TV.
Mas amei o "barulho" que fiz, foi ótimo e muito bem recebido.


Aqui estou eu, num evento do grupo de diversidade Equal da empresa.
Nem preciso falar quem é a linda e maravilhosa convidada né?
Mas ao meu lado está o Felipe Tomé, Irã Silva, Harry e Roger.
Meus companheiros na luta diária contra a LGBTQI+fobia.


Participei também do evento de Halloween da empresa, eu fui...como chama mesmo aquele careca loucão da Família Addams?
Tio Chico? kkkkkk
Sim, fui ele e tirei algumas fotos com grandes colegas.
Esse na foto abaixo é o Brunão, parceirão.


Eu e os rapazes da Torre B.
Pessoas de cargo importantes, humildes e muito gente boa mesmo.


Eu e as gatinhas hahahahaha.
A Larissa, que trabalha com o Ed na programação, a Gessica e a Carol.
A Carol costumo chamar ela de a mulher do dinheiro.
Porque todas as contas do nosso departamento, ela que é responsável por colocar no sistema para pagamento e ela que compra quase tudo o que a gente precisa.


Esse é o Paulo, não sei o que da Segurança do trabalho.
Um palmeirense muito chato!
Ele me tirou no amigo secreto e me deu uma máquina show de cortar o cabelo.
E é brincadeira, ele é um cara bem legal e ainda está conosco!


Bom, vocês já conhecem essas pessoas incríveis, mas postei pq nela está a Denise, que amorzinho de pessoa gente, ela não esta mais no time, mas dava vontade de colocar ela num potinho onde desse para guardar para sempre.


Esse sou eu na unidade de pinheiros, com meu cabelo horrível e zoado.
Tentando acenar para alguém com a minha mãozinha minuscula.


Aqui estou eu tbm na unidade de pinheiros, enchi tanto a minha sala de caixas que tive que sair por debaixo da mesa rs.


Rosângela e eu fingindo que somos sérios na reunião.


Aqui é pra mostrar que os encontros anuais com elas continuavam firmes e fortes.
Adicionando a Fê, ela cuidava da nossa postura.
Ginastica laboral.
Mulher especial.


Aqui estou com o Paulo, ele era do ar condicionado, ele sabia que eu odiava abraços e por isso veio me dar um bem apertado assim.


Não preciso nem falar que foi hora de fazer gracinha né?



Esse é o Fabro, no aniversário dele com a gente.
Ele foi supervisor da segurança.
Um companheiro muito firmeza que eu fiz questão de abraçar mesmo não gostando muito disso.


Essa é a Dani, ela não vai poder reclamar que a foto que postei dela é ela no bar.
Não tinha outra, ela não apareceu em mais nenhuma das que eu tenho aqui.
Ela foi a recepcionista da unidade de pinheiros, me ajudou bastante.
Gente fina pra caramba.


Quem será que eu estava imitando aqui?


Aqui estou eu com a maravilhosa Carol.
Ela cuidou do departamento de viagens por um tempo.
Gente muito boa sabe? De coração gigante.
Sempre me dava toque quando eu não escutava algo que deveria.
Me ajudou e me ensinou.
Não só companheira, mas amiga.
Sem frescura, sem cu doce.


Diego e eu desmontando a sala para mudarmos para outra...
Ou era troca de piso?
Não lembro.


Teve pedindo de casamento na frente de todo mundo...


Aquelas sexta-feira morta...


Eu levando meu trabalho a sério...


Todo mundo na festa junina.
O Felipe que era nosso estagiário, minha antiga chefe Patrícia, minha atual chefe Ana Vidal, A Carol, Diego, Paulo, o que me abraçou apertado e Arthur.
Ao meu lado, melhor amiga da antiga chefe e responsável pelo departamento de viagens, Luci e do outro lado a Fernanda, que era mensageira.
Equipe antiga, mas legal.


Meu irmão de careca, Mariano...


Esse dia foi muito legal, sabem a senhorinha da foto?
Então, a gente não sabia quem era, quando vimos, já estava bebendo com a gente rs.


Sempre cuidei de motoboy, mas esse cara, é literalmente o cara.
O melhor motoboy que já tive em 9 anos e um grande amigo.
Graças a Deus ainda está conosco.
Williams.


O Pezzato, do comercial, aprendendo fazer gracinhas, a mesa na foto era de um estagiário muito legal.


O Seu Zé da limpeza, bacana e espertinho rs.


Eu e Didi


Meu irmão gêmeo da empresa...


Tive tbm minha primeira oportunidade de vestir um terno, foi na festa de graduação de uma ex-amiga minha que trabalhou conosco.


Essa foto não precisa de legendas, né? Rs.


Ah!
E não menos importante, o casal de Urubu que tinha na casa ao lado da empresa.
Eu vivia falando que era minha família vindo me visitar rs.


Espero que tenham gostado, porque eu não tenho palavras para explicar o quão importante á para mim estar completando nove anos, mesmo sendo trans, mesmo sendo surdo, mesmo sem ter formação na área, cheguei onde cheguei, com muita luta, suor, lágrimas e claro, ajuda.
ESPN está no meu coração.
Sempre estará.
Não desista meu amigo, se eu consegui ser abençoado por Deus com este emprego maravilhoso, vocês também conseguem.

Um abraço,
Pedro.

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